domingo, 18 de setembro de 2011

Carta Aberta aos(as) estudantes Iguatuenses.

Carta aberta aos(as) Estudantes Iguatuenses.

A luta continua!
A greve Nacional dos Servidores(as) Federais da Educação chega hoje ao 45º dia com uma adesão de mais de 70% dos Institutos Federais (IF’s). Desde que foi deflagrado, o movimento grevista, apesar de ter conquistado um canal de diálogo com o Ministério da Educação (MEC), vem enfrentando inúmeras dificuldades de negociações da pauta de reivindicações com o Ministério do Planejamento (MPOG), evidenciando o descaso deste Ministério para com a Educação.
A postura do Secretário de Recursos Humanos do MPOG Duvanier Paiva tem sido intransigente e desrespeitosa. Diante de tal situação, o Secretário propôs um acordo rebaixado com aumento salarial para os/as professores/as de apenas 4% e nada mais da pauta de reivindicações. Acordo este assinado por outros sindicatos que não representam a categoria. Trata-se, portanto, de uma forte estratégia de desmobilização e divisão dos/as servidores/as públicos como um todo.
O desrespeito com a Educação Pública não se restringe à categoria dos Servidores Federais, os docentes da Rede Estadual de Ensino também são vítimas da intransigência e dos abusos que violam a educação.
Sabemos que as conquistas históricas dos/as trabalhadores/as sempre foram alcançadas a partir da organização e mobilização maciça, inclusive, com a presença dos/as estudantes e apoio da sociedade. Nesse processo, os transtornos são inevitáveis, para estudantes e servidores, mas futuramente os frutos da luta serão colhidos por todos/as.
Diante dessa realidade, o que nós enquanto estudantes devemos fazer ante o descaso e o descompromisso com que o Governo trata a Educação?
Silenciar, recuar ou mostrar que a categoria estudantil já não agüenta mais ser tratada como incapaz?
De forma mascarada e descarada o Governo vem mercantilizando, terceirizando e precarizando a educação.
Basta!!! Não queremos uma educação que forme apenas sujeitos executores, direcionados ao comodismo, queremos uma educação que tenha uma identidade crítica, questionadora e política.
Por uma educação Pública, Gratuita, Laica e de Qualidade é que nós estudantes estamos juntos nesse processo de greve, fortalecendo a luta contra o neoliberalismo e a propaganda enganosa de expansão do ensino básico e superior.

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